O problema do PPM é que há monárquicos no PSD e no CDS. E também os há no PS. E, eventualmente, até haverá políticos espalhados por outros partidos que não se importariam nada de viver numa monarquia constitucional, como os ingleses. Ou os espanhóis. E dinamarqueses. Ou holandeses. E suecos…
Por causa desta gritante dispersão do eleitorado monárquico é que o PPM sempre foi um partido que esteve a reboque e nunca sonhou ser poder sozinho. Mas tem poder. Tem mesmo muito poder, pois enquanto a República insistir em erros que colocam em risco a identidade nacional, a soberania portuguesa e a cultura, ambiente e agricultura, o PPM é o único partido responsável e livre para apontar o que está mal e, ao mesmo tempo, coisa rara em política!, apresentar soluções. Tem 30 anos de experiência.
Muitas coligações autárquicas são AD’s. Têm lá o PPM. E funcionam bem, pois o País e a sustentabilidade são as principais intenções e projecto de existência política do PPM.
No dia
É do interesse óbvio da matriz do partido, como disse, que o PPM faça parte de uma coligação pré-eleitoral. Embora muitos possam rir dessa hipótese e escarnecer sobre o trabalho dos dois deputados que actualmente integram a bancada do PSD, é preciso ver que os mesmos estão lá apenas como independentes, logo sem gabinete próprio e obrigados à disciplina de voto do PSD. E cumpriram com honra e dignidade as funções que o PSD lhes atribuiu. Com um gabinete próprio, possível apenas em caso de ser eleito directamente ou em coligação pré-eleitoral, teremos um PPM com a sua própria liberdade e responsabilidade.
O PPM, se não for para a AR em coligação pré-eleitoral, repito, não vai ter medo de ir a votos. E vai fazer lembrar que, nesta altura, sociais-democratas e centristas monárquicos devem acreditar que valerá a pena votar numa AD. Uma AD pós-eleitoral que inclua o PPM. Só que isso vai custar votos onde podem vir a faltar. Em alternativa, para evitar que se perca uma maioria absoluta por 200 votos ou até por cem ou cinquenta, PSD e CDS teriam mais vantagem em assumirem já um contrato eleitoral com os portugueses. Antes das eleições.
Devem apresentar ao país um projecto de unidade pré-eleitoral. Como em 1979. Porque os actuais problemas do País pedem esse compromisso político de trabalho e não a fria análise dos votos contados depois das eleições e negocições que vão atrasar e descredibilizar o processo de governação. Foi isso que falhou em 2002… Foi isso que não aconteceu em 2005.
Nestas eleições o PPM estará lá, como o terceiro elemento de pleno direito. Para garantir que o contrato funcionará.
Porque não queremos mais ditaduras…
Porque queremos um Portugal Livre.
Por todos nós. Portugueses.
http://eleicoes2009.info/legislativas/uma-nova-ad-para-portugal/#autor
Sem comentários:
Enviar um comentário