Depois de um começo de manhã passado no escritório, Alfredo Côrte-Real deslocou-se ao Tribunal de Matosinhos, para assim concluir o processo em curso com as alterações na Lista à Câmara. Aproveitou ainda para fazer duas visitas localmente.
De seguida, almoçou com um Inspector da Judiciária, que integra as suas listas, com o objectivo de falarem de assuntos com interesse relevante para este projecto que começou a decorrer, e no qual estão os dois muito empenhados. Um dos temas abordados, foi o rio Leça e o problema da sua despoluição.
O Conselheiro, ainda visitou Ermesinde, tendo tido uma especial atenção para o problema do Urbanismo. Ermesinde cresceu, e muito, mas sem um cuidado com o problema da construção e harmonia dos espaços, não tendo tido muita preocupação com os espaços verdes e de lazer. Graças a Deus, isso mudou um pouco, pois nota-se uma crescente atenção para estes problemas.
Finda a visita a Ermesinde, foi a vez de uma visita à cidade da Maia, cidade em franco crescimento e expansão, e onde teve oportunidade de falar com alguns Maiatos.
De seguida, o Mandatário deslocou-se ainda ao Porto, onde visitou alguns locais, entre os quais damos principal relêvo ao Oceanário e à XIX Feira de Artesanato de S. Bartolomeu, na Foz do Douro. Alfredo Côrte-Real, mostrou-se muito indignado com o nome que deram ao Oceanário de “Sea Life”. Classificou isto de “…mais uma tentativa de esquecermos de que somos Portugueses, usando nomes estrangeiros. Uma parolice, de um novo riquismo, associados a um complexo de inferioridade! É de lamentar, e em especial, por o Oceanário se tratar de uma iniciativa altamente benéfica para a cidade do Porto, e com imenso interesse para a cultura. Não esquecer que a cidade do Porto é marítima, e que Portugal sempre foi um país voltado para o mar. O próprio Rei D.Carlos, era um verdadeiro entusiasta do estudo dos mares e oceanografia.”…
No fim do dia seguiu-se ainda de um jantar na Foz do Douro, entre amigos e findo o qual, regressou a sua casa.
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